domingo, novembro 21

Trabalho feito a partir do filme A era do gelo 2

Atividade feita pela as alunas Horrana e Laíse

segunda-feira, novembro 15

MÚSICA DE VICTOR E LEO

Borboletas

                                     Victor e Leo

Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando, mas ainda não sei quem

[refrão]
Não sei dizer o que mudou
Mas, nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos,
Sei que estou amando, mas ainda não sei quem

[refrão]
Não sei dizer o que mudou
Mas, nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

[refrão]
Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

Sempre voltam
E o seu jardim sou eu


Atividade 
Revisão dos Advérbios

CASTRO ALVES


     Onde estás?
      É meia-noite… e rugindo
  Passa triste a ventania,
  Como um verbo de desgraça,
  Como um grito de agonia.
  E eu digo ao vento, que passa
  Por meus cabelos fugaz:
  “Vento frio do deserto,
  Onde ela está? Longe ou perto?”
  Mas, como um hálito incerto,
  Responde-me o eco ao longe:
  “Oh! minh’amante, onde estás?. . .
       Vem! É tarde! Por que tardas?
  São horas de brando sono,
  Vem reclinar-te em meu peito
  Com teu lânguido abandono! …
  ‘Stá vazio nosso leito…
  ‘Stá vazio o mundo inteiro;
  E tu não queres qu’eu fique
  Solitário nesta vida…
  Mas por que tardas, querida?…
  Já tenho esperado assaz…
  Vem depressa, que eu deliro
  Oh! minh’amante, onde estás? …
                            [...]
Castro Alves. Espumas flutuantes.Rio de Janeiro ,
Record,1998.

Castro Alves

A Canção do Africano

Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão ... 




De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!



"Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!



"0 sol faz lá tudo em fogo,
Faz em brasa toda a areia;
Ninguém sabe como é belo
Ver de tarde a papa-ceia!



"Aquelas terras tão grandes,
Tão compridas como o mar,
Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar ...        

"Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro".



O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto,
P’ra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!





O escravo então foi deitar-se,
Pois tinha de levantar-se
Bem antes do sol nascer,
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado,
Pois bastava escravo ser.



E a cativa desgraçada
Deita seu filho, calada,
E põe-se triste a beijá-lo,
Talvez temendo que o dono
Não viesse, em meio do sono,
De seus braços arrancá-lo!      

Recife-1863
Castro Alves, Poesias completas,Saraiva,1960


Biografia
O poeta baiano Antônio de Castro Alves se tornou famoso pela beleza de seus versos românticos e, também, pela coragem de seus poemas sobre a escravidão. Ele comprometeu-se com as principais lutas sociais e política de seu tempo. Seus poemas, que defendiam a liberdade e a democracia, tiveram grande influência na campanha pelo fim da escravidão. Morreu em 1871, com apenas 24 anos, sem presenciar a abolição da escravatura, decretada em 1888.

Referência:LEC: linguagem,expressao e cidadania/Adhemar Oricchio...(et al)ed._ _ Sao Sao Paulo:IBEP, -- (Coleçao)

Personagens criados pelas alunas Danielle Djesssica e Lorrane do 7º ano B

Atividade feita a partir do filme A era do gelo 2

quinta-feira, novembro 11

quarta-feira, novembro 10

Personagens criados pelos alunos 7º ano B


Atividade realizada a partir  do filme A era do gelo 2
Trabalho feitos com diálogos dos personagens do filme
Alunos:Cassia e Isabela
Atividade realizada a partir  do filme A era do gelo 2
Trabalho feitos com diálogos dos personagens do filme
Alunos:Cesar,Felipe,Erique ,Kauan e Mateus

Revisão das Classes Gramaticais

 Atividade realizada pelo 9º ano
   Trabalho em grupo

O poeta Castro Alves

Conheça um pouco da vida e da obra do “poeta dos escravos”
Castro Alves e as palavras  
Cada artista usa os materiais próprios da sua arte para criar. O pintor usa as tintas, o cineasta usa o filme, o poeta usa as palavras. O poeta pode usar as palavras como brinquedos, para criar coisas belas, e como armas, para lutar pelas coisas que ele acha certas. 
Há 150 anos, em 14 de março de 1847, nasceu na Bahia um dos mais importantes poetas brasileiros: Castro Alves. Ele não usava as palavras para brincar. Castro Alves fazia poemas lindos, mas fortes e impressionantes, porque ele sabia usar as palavras para mostrar o que era injusto e precisava mudar.
Na época em que Castro Alves viveu, ainda havia escravos no Brasil. Ele via e sentia que isso precisava mudar. Usou as palavras para compor poemas e defender a liberdade de todos e acabar com a escravidão no Brasil.
Castro Alves ficou conhecido como “O Poeta dos Escravos'', e seus poemas mais conhecidos sobre a escravidão são "Vozes d'África'' e ``O Navio Negreiro''.Este é um longo poema em que ele descreve a situação dos negros nos porões do navio, quando eram transportados como carga da África para o Brasil.
Castro Alves usa as palavras para protestar contra o sofrimento dos escravos.Mas sua poesia não era só sobre esse tema. Como todos os poetas, ele amava os livros, a natureza, a beleza feminina, a liberdade e a justiça. Outras poesias de Castro Alves falam do poeta como um sonhador, um viajante, um aventureiro. Porque a pátria do poeta é o reino das palavras. Por meio delas, ele realiza suas aventuras
                                                                                            Evelina Hoisel
Interpretação do texto
1.O texto que você acabou de ler é informativo. O que ele está informando?
2. Por que Castro Alves ficou conhecido como poeta “o poeta dos escravos”?
3.O que Castro Alves defendia com suas palavras?
4. Que poemas famosos de Castro Alves são citados no texto?
6.Sobre que outros assuntos o poeta escreveu ?
7. Segundo o texto, que meio o poeta usou para viver suas aventuras?
8. O que mais impressionou você no texto sobre Castro Alves? Por quê?


Referência :
A palavra é sua:lingua portuguesa,  5ª série Maria Helena, Luf Ed . reformulada.-Sao Paulo:Spcione,2000