terça-feira, agosto 24

Trabalhando com crônica

Dialogando com o texto
1.A crônica aborda um tema atual: os avanços da tecnologia.
a.Que informações você desconhecia e descobriu com a leitura do texto?_
b.Qual o ponto de vista apontado no texto em relação aos avanços tecnológicos?
2.O narrador –personagem inicia o texto referindo –se a fatos da sua infância.
a.A que ele se refere como “presente inesquecível”?
b.Quantos anos ele tinha e qual reação ao receber o presente?
3.Ao iniciar o curso,o narrador-personagem rapidamente aprende a usar as teclas da máquina de escrever.
a. Que expressões empregadas evidenciam essa agilidade?

b.Ele gostou muito de teclar a máquina .Que frase comprova esse sentimento do cronista?
4. A crônica também apresenta um momento glorioso vivenciado pelo narrador-personagem na 8.ª série.

a.Como ele se destaca dos seus colegas?
b.Que recursos linguísticos são empregados para ressaltar a sonoridade das teclas?O que eles sugerem ao leitor?
5. De acordo com a crônica, a máquina de escrever do momento é o celular.
a. O narrador-personagem se inclui no público usuário dessa máquina? A que público especificamente ele se refere?
b.Como ele se sente diante dessa “máquina de escrever”?
6.Na crônica são apresentados alguns argumentos que servem para justificar o ponto vista do narrador –personagem sobre o uso do celular.
a.Que argumento é utilizado para justificar a dificuldade em digitar as teclas do celular?
b.Ao explicar por que o celular possui poucas teclas, o narrador faz uma crítica implícita. O que ou quem é criticado? Por quê?
7. Na conclusão do texto reafirma-se que há um domínio do celular na atualidade. Com base no ultimo período do texto, podemos afirma que o narrador está apto a utilizar essa tecnologia?

sábado, agosto 21

Trabalhando com crônica


Da Olivetti ao torpedo


            Vai fazer 30 Natais que eu ganhei meu presente mais inesquecível. Não, não foi uma bicicleta. Foi uma máquina de escrever portátil Olivetti, modelo Lettera 22, verdinha. Vinha com uma tampa de plástico, que ao ser encaixada se transformava numa maleta. Mal abri o brinquedinho, já fui pedindo: "Quero fazer o curso".
            Alguém aí pode explicar o que leva uma criança de 10 anos a pedir um curso de datilografia para seus pais? Hoje em dia é evidente que eu seria encaminhado a um bom psicólogo infantil  __  mas naquele tempo meu pai me inscreveu num curso, e pronto. Eu era o único aluno que não estava interessado em procurar emprego de auxiliar de escritório. Mesmo sem força suficiente no mindinho esquerdo para dar conta da tecla "a", confesso que adorei. Foi amor ao primeiro asdfgçlkjh. Totalmente caxias, eu jamais olhava para as teclas. Rapidinho tornei-me um avião. Lá pelo fim do curso, fazia fácil 200 toques por minuto. Se não desse para ser escritor, já dava muito bem para ser escrivão.
            Na 8ª série, tive a felicidade de entrar para um colégio cujo currículo incluía... datilografia. Na aula inaugural, o professor pediu que todos os alunos batessem seus nomes à máquina. Deixei que a turma começasse: um "tlec" solitário aqui, um "tlec" sem convicção ali, outro "tlec" desafinado acolá.  Então respirei fundo. E mandei ver: ratatatatatatatatatatatatatatá! Todas as cabeças da sala se voltaram ao mesmo tempo na minha direção. Nunca mais viverei outro momento tão glorioso.
            Nunca mais, mesmo. Depois de reinar por de 100 anos, o teclado __ que foi inventado em 1880, não pela Olivetti, mas pela Remington __ está com os dias contados. A máquina de escrever das crianças de 10 anos deste século não é nem mesmo o computador: é o celular. Crianças e adolescentes passam horas travando diálogos por escrito, como se estivessem jogando videogame.
            Você já tentou escrever um torpedo no celular? Eu tentei. Semana passada, para ser mais preciso. As 26 letras do alfabeto se escondem em apenas 9 teclazinhas. Levei cinco minutos para digitar quatro palavras __ e estou até agora tentando achar onde fica o ponto de interrogação. Se você souber de algum curso de datilografia-em-telefone, por favor me avise.
            Os celulares possuem poucas teclas porque na verdade quem escreve neles não tem lá muito amor pelas letrinhas. Tudo é abreviado. As vogais somem. Os acentos vão pro beleléu. Além de aprender a digitar, você tem que reaprender a escrever.
            De nada adianta ter evoluído das Olivettis e Remingtons para os PCs e Macs, se a gente não conseguir agora se adaptar ao celular. Caso tudo o que os fabricantes prometem acabe um dia se realizando, o celular vai tomar o lugar do computador, da máquina fotográfica, do cartão de crédito, da carteira de identidade e da chave de casa. Isso, claro, para quem aprender a mexer nele. Se eu não consigo achar nem o ponto de interrogação, como eu vou descobrir a função que abre o portão da garagem?


Ricardo  Frerei.Revista Época ,Xongas, pág.122.Sao Paulo ,Globo 24 de novembro de 2003

sexta-feira, agosto 20

Viajar pela leitura


Viajar pela leitura
sem rumo, sem intenção.
Só para viver a aventura
que é ter um livro nas mãos.
É uma pena que só saiba disso
quem gosta de ler.
Experimente!
Assim sem compromisso,
você vai me entender.
Mergulhe de cabeça
na imaginação!
Clarice Pacheco

segunda-feira, agosto 2

Análise do texto

1. Qual a causa da renúncia de Irma ao seu emprego e ao amor de Teófilo?

2. Irma permite que Teófilo saiba de seu amor? Justifique sua resposta.

3. Decidida a se afastar de Teófilo, que faz Irma?

4. Apesar de tudo, seu amor não morre. O que Irma faz então para driblar as saudades?

5. Qual a reação de Teófilo aos misteriosos telefonemas?

6. O que faz Irma ao ser surpreendida pela polícia no meio da ligação?

7. O amor de Irma era correspondido? Justifique sua resposta.

8. Como você explica a atitude de Irma no final do conto, mesmo depois da declaração de Teófilo?

Texto

Nem sempre o amor entre duas pessoas caminha para um desfecho feliz. Observe o texto a seguir:

Alô Alô

Irma, mulher profundamente religiosa, apaixona-se por seu companheiro de trabalho Teófilo, que é ateu. Sabendo que não poderá jamais casar com um homem de quem está separada pelas barreiras da fé, decide afastar-se dele, sem revelar seus sentimentos. Pede demissão do emprego, muda-se para um bairro distante e entrega-se a uma existência ascética.
Sucedem-se os jejuns e as penitências.
Seu amor, porém, não morre, e Irma é atormentada por saudades. Todas as noites liga para Teófilo.
__ Pronto! -- é ele.
Irma calada.
__ Alô! Pronto!
Ouvindo a voz querida, Irma estremece de dor e de gozo.
__ Alô! Quem é que está falando? Responde!
Irma tapa o bocal com a mão e beija silenciosamente os nós dos dedos.
__ Fala, animal! Te identifica!
Irma contém um soluço, enquanto o telefone despeja palavrões. Finalmente, ela desliga.
Todas as noites é a mesma coisa. Teófilo está furioso. Já não come nem dorme, tamanha é sua raiva. E não sabe o que fazer.
A conselho de amigos solicita o auxílio da polícia. As investigações revelam que as chamadas partem do telefone de Irma. Teófilo é avisado para prevenir a delegacia tão logo receba o telefonema misterioso.
É o que faz.
Os policiais invadem o apartamento de Irma e a surpreendem, no meio da ligação, a beijar o dorso da mão magra. Alucinada, atira-se pela janela. Felizmente o edifício é baixo e ela sofre apenas escoriações. Depois de medicada é levada à delegacia.
Teófilo é chamado.
Ao ver Irma entre os policiais, grande é o seu espanto. E para surpresa de todos:
__ Mas eu te amava, Irma! -- grita. -- Eu te amava!
__ Vade retro, Satanás! __ responde ela chorando.
Os jornalistas presentes compreendem sua dor.

(Moacyr Scliar. *O carnaval dos animais*. Ediouro, s/d. p. 105-6.)

domingo, agosto 1

Atividade

Memórias Literárias

Memórias versus memória...
“A vida não é a que a gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la.”
Gabriel García Márques
1.O gênero memórias literárias...
a)Explora o ambiente em que o aluno vive.
b) Traz uma abordagem nostálgica da cidade.
c)Ajuda o indivíduo a planejar mudanças na cidade onde vive.
d)É um meio de articular o passado ao presente – a história de cada indivíduo traz em si a memória do grupo social a que pertence.

2.Resgatar as lembranças das pessoas mais velhas relacionadas ao lugar onde vivem é muito importante para:
a)Conhecer sua opiniões.
b)Constituir o sentimento de pertencer ao lugar onde vive
c.Saber com exatidão os acontecimentos ocorridos no lugar.
d)Respeitar todas as informações dos mais velhos.

3.No trabalho com memórias literárias, o aluno será colocado no lugar do pesquisador que busca recuperar a memória coletiva sua cidade por meio de:
a)Entrevista.
b)Pesquisa de livros
c)Observação de objetos contemporâneos.
d)Visita aos pontos turísticos da cidade.
4.Para marcar um “tempo de relembrar”, que é o tempo das memórias, o autor usa:
a)Os verbos no futuro.
b)Os verbos no pretérito per
feito, imperfeito e algumas palavras e expressões.
c )A descrição do espaço.
d)A evocação dos sentimentos e impressões.

5.Os autores evocam emoções, sentimentos, sensações quando discorrem sobre o tempo passado. Esse recurso é utilizado para:
a)    Convencer o leitor de sua opinião.
b)    b) Fazer uma reportagem sobre a cidade.
c)    Mobilizar, enredar e atrair o leitor.
d)    Revelar os costumes da época.

6.Ao escreverem memórias literárias, os autores recorrem....
a)Aos recursos de linguagem poética: rimas, aliterações e metáforas.
b)À ordenação de
fatos ao longo do tempo.
À descrição de um acontecimento que presenciaram.
d)À comparação entre o tempo antigo e o atual, evidenciando as di
ferenças e mudanças ocorridas.

7. Um texto de memória tem como objetivo resgatar o passado, com base em lembranças de depoimentos de alguém mais velho da comunidade. No momento da produção textual, o autor deve se colocar na posição do entrevistado, escrevendo em primeira pessoa.Isso significa que o texto deve...
a)Detalhar todas as informações ouvidas durante a entrevista.
b)Fazer uma reinterpretarão  das informações coletadas que resulte em um texto da natureza literária .

Referências: Caderno Na ponta do Lápis n ° 11; pág. 38 e Caderno Na ponta do Lápis n ° 9 ;pág. e 25.

Serra do Ramalho


  
Parque de Vaquejada
                                                                 Alguns anos atrás

Serra do Ramalho

Praça da Amizade
                                                            Alguns anos atrás

Serra do Ramalho


  

Serra do Ramalho